Vivendo por quem morreu por mim.

A primeira coisa que fazemos quando resolvemos seguir a Jesus Cristo é abrir mão daqueles costumes que não condizem com a vida que escolhemos. A gente percebe que algumas vontades simplesmente não valem à pena e passamos a pensar mais no que o Senhor precisa de nós. Começamos aquela fase bonita de abrir mão da própria vida para viver para Deus. 
O problema é que não é tão fácil quanto a gente queria que fosse e às vezes exige um esforço que não estamos dispostos a fazer. Às vezes fazer a vontade de Deus é doloroso. 


O maior exemplo disso é Jesus. Afinal, qual é o prazer que existe em passar por tudo que Ele passou? Quem gostaria de passar por momentos de humilhação, solidão e tortura sem nem mesmo reclamar? Quem ao menos suportaria? 
Jesus não era diferente de nós. Ele era humano. Ele tinha vontades, sentia tudo o que nós sentimos.
Não foi prazeroso para ele passar por tudo aquilo. Não foi fácil. 
Assim como não é fácil para nós. 
A diferença é que Jesus não se deixava levar pelas suas vontades humanas. Ele entendia a existência de algo mais importante que as suas vontades. Ele sabia que o amor que sentia por nós era mais valoroso, que os planos do Pai eram perfeitos e precisavam ser cumpridos. 
Isso é viver para Deus. 
É aceitar que nossas vontades já não têm serventia, que independente do grau de dificuldade e do esforço necessário, pelo nosso Deus devemos fazer, sabendo que não estamos desamparados e com fé na capacitação que Ele nos dá. 
Através de Cristo, sua morte e ressurreição, temos todas as garantias que precisamos. Até porque, o mais difícil ele já fez por nós.